Capitaneados pelo o
professor Robert Wood, Wyss Institute
da Universidade de Harvard, pesquisadores americanos estão conseguindo avanços
significativos no desenvolvimento de abelhas-robôs, que possa fazer o papel da
coleta e transferência de pólen na lavoura.
Créditos: Wyss- Institute.Harvard
Elas têm tamanho inferior a
um clipe de papel e pesam 80 miligramas, como seus pares reais. As “RoboBees”
representam um marco no desenvolvimento de micro-veículos aéreos. Mais que
isso, trazem a expectativa de minimizar os impactos do desaparecimento maciço
de abelhas, os polinizadores mais eficientes que se tem conhecimento. Para a
economia como um todo, o fenômeno é relevante: um terço do alimento produzido
no planeta necessita das abelhas para sua originação.
Claro que essa inédita e polêmica criação
viria despertar críticas dos ambientalistas que defendem a biodiversidade,
denunciando a criação de animais que de maneira alguma podem substituir a
naturalidade. A Greenpeace (uma
organização não governamental de ambiente com sede em Amsterdã), fazia
previsões de um futuro cheios de micro robôs voando pelo o céu e os perigos que
vinham junto.
Porém os cientistas afirmaram que a pesquisa não foi realizada para
substituir as abelhas. Não seria sensato, pois a polinização exige milhares de
abelhas, “A RoboBess tem como uso potencial a polinização artificial, mas não
vemos isso como uma solução viável no longo prazo para compensar o colapso das
colmeias. Elas poderiam ser utilizadas pontualmente para esse fim”,
argumentaram os pesquisadores.
Os estudos ainda estão sendo aperfeiçoados, pois passam por dificuldades
técnicas, tais como conseguir voar com peso extra (pólen), comunicação para
executar as tarefas desejadas. Todos esses ajustes levariam um bom tempo até
possivelmente entrar no mercado.
Devemos ficar atentos com os avanços tecnológicos, sempre questionando e
investigando se eles chegam para somar, melhorar os setores ou para usurpar.
Fonte: http://abelha.org.br
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