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terça-feira, 15 de novembro de 2016

Abelhas-robôs poderão ser agentes polinizadores

Capitaneados pelo o professor Robert Wood, Wyss Institute da Universidade de Harvard, pesquisadores americanos estão conseguindo avanços significativos no desenvolvimento de abelhas-robôs, que possa fazer o papel da coleta e transferência de pólen na lavoura.




Elas têm tamanho inferior a um clipe de papel e pesam 80 miligramas, como seus pares reais. As “RoboBees” representam um marco no desenvolvimento de micro-veículos aéreos. Mais que isso, trazem a expectativa de minimizar os impactos do desaparecimento maciço de abelhas, os polinizadores mais eficientes que se tem conhecimento. Para a economia como um todo, o fenômeno é relevante: um terço do alimento produzido no planeta necessita das abelhas para sua originação.

Claro que essa inédita e polêmica criação viria despertar críticas dos ambientalistas que defendem a biodiversidade, denunciando a criação de animais que de maneira alguma podem substituir a naturalidade. A Greenpeace (uma organização não governamental de ambiente com sede em Amsterdã), fazia previsões de um futuro cheios de micro robôs voando pelo o céu e os perigos que vinham junto.

Porém os cientistas afirmaram que a pesquisa não foi realizada para substituir as abelhas. Não seria sensato, pois a polinização exige milhares de abelhas, “A RoboBess tem como uso potencial a polinização artificial, mas não vemos isso como uma solução viável no longo prazo para compensar o colapso das colmeias. Elas poderiam ser utilizadas pontualmente para esse fim”, argumentaram os pesquisadores.

Os estudos ainda estão sendo aperfeiçoados, pois passam por dificuldades técnicas, tais como conseguir voar com peso extra (pólen), comunicação para executar as tarefas desejadas. Todos esses ajustes levariam um bom tempo até possivelmente entrar no mercado.

Devemos ficar atentos com os avanços tecnológicos, sempre questionando e investigando se eles chegam para somar, melhorar os setores ou para usurpar.






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