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segunda-feira, 13 de abril de 2015

Curiosidades a respeito das Abelhas Sem Ferrão

Uma curiosidade sobre as abelhas sem ferrão e que na verdade elas possuem ferrão como no caso das operárias e a rainha (abelhas fêmeas); todas elas possuem ferrão só que o mesmo é atrofiado o que impossibilita a mesma de ferroar. Os machos (zagões) e o único no enxame que não tem ferrão tanto em apis como nas abelhas sem ferrão.

O ferrão nas abelhas sem ferrão apesar de atrofiado e usado pela rainha como ovopositor modificado (tubo para postura de ovos). Podendo ovopositar ovos fecundados que darão origem as operárias e rainhas e não fecundados que darão origem aos zangões.
As abelhas sem ferrão provêm evolutivamente de um grupo de vespas que por algum motivo deixaram de passar os caracteres genéticos de formação completa do ferrão; onde acredita-se que o motivo está relacionado ao enxame não ficar tão exposto quando o mesmo enxameia como ocorrer nas apis, onde nas abelhas sem ferrão esse processo de enxamear e feito pouco a pouco e a construção do ninho são geralmente nidificado em locais bem protegidos em oco de arvores, cupinzeiros ou no chão.

Pesticida feito com veneno de aranha pode salvar abelhas, diz estudo.


Da AFP
Populações de abelhas estão em perigo na Europa, na Ásia e nas Américas (Foto: AFP Photo/ DPA/ Roland Weihrauch)

O veneno de uma das aranhas mais venenosas do mundo pode ajudar a salvar as abelhas melíferas (produtoras de mel) ao servir de base para um bio-pesticida capaz de eliminar pragas, mas poupar os insetos que são polinizadores poderosos, revelou um estudo.
As populações de abelhas, tanto selvagens quanto criadas em cativeiro, estão em declínio na Europa, nas Américas e na Ásia por razões que os cientistas lutam para entender. Os pesticidas industriais são considerados os principais responsáveis.
No ano passado, cientistas alertaram que certos pesticidas usados para proteger cultivo ou colmeias podem confundir os circuitos cerebrais das abelhas, afetando sua memória e suas habilidades de navegação das quais dependem para encontrar comida. Esse efeito tem colocado colmeias inteiras em perigo. Desde então, a União Européia impôs uma proibição temporária a alguns desses produtos químicos.
Agora, uma equipe da Universidade de Newcastle, na Inglaterra, descobriu que um bio-pesticida feito com uma toxina do veneno da aranha da família Hexathelidae, natural da Austrália e uma proteína da planta galanto, não prejudica as abelhas. 
"Fornecer doses agudas e crônicas da toxina às abelhas, para além dos níveis que experimentariam no campo, teve apenas um efeito suave na sobrevida das abelhas e nenhum efeito mensurável em seu aprendizado e memória", informou a universidade em um comunicado.
Nem as abelhas adultas, nem as larvas foram afetadas, reportou o estudo publicado na revista "Proceedings of the Royal Society B".
Anteriormente, o bio-pesticida não demonstrou ter efeitos nocivos aos humanos, apesar de ser altamente tóxico para uma série de pragas importantes.
As abelhas respondem por 80% da polinização de plantas feita por insetos. Sem elas, muitos cultivos deixariam de dar frutos ou precisariam ser polinizados manualmente.
A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) informou que os polinizadores contribuem com pelo menos 70% dos grandes cultivos de alimentos humanos.
O valor econômico dos serviços de polinização foram estimados em US$ 208 bilhões em 2005. "Não haverá uma solução única", disse o co-autor do estudo, Angharad Gatehouse. 

"O que precisamos é de uma estratégia de gestão integrada de pragas e pesticidas específicos aos insetos serão apenas uma parte disto", concluiu.

Fonte: G1 - Natureza