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quarta-feira, 30 de abril de 2014

Edifícios históricos vão virar refúgios para abelhas na Itália

Marcelo Crescenti
De Milão para a BBC Brasil

O famoso Teatro Scala e o secular Castelo Sforzesco estão entre os prédios históricos da cidade de Milão, na Itália, cujos tetos deverão ser usados como refúgios urbanos para abelhas.

 A prefeitura de Milão planeja ocupar o espaço vago nos tetos de diversos marcos da cidade com colmeias de abelhas. A ideia é da associação Milleapi (mil abelhas, na tradução literal), que promove a apicultura na metrópole italiana, e tem o apoio do conselho municipal da Zona 1, que abrange o centro histórico da cidade.

A apicultura urbana já é praticada em várias metrópoles como Nova York, Hong Kong, Tóquio e Paris. Sua finalidade é aumentar a biodiversidade em centros urbanos e também permitir a polinização de plantas e árvores nas cidades.

Em Milão, a novidade é que edifícios-símbolo da cidade, como o Scala e o Sforzesco, servirão como base para o projeto. Colmeias deverão ser instaladas também em outros prédios históricos, como o Aquário Cívico e o Palazzo Marino, residência da prefeitura milanesa.

Museus como a Triennale, de Design, e o Museu de História Natural também estão sendo cogitados como possíveis refúgios de abelhas. Os lugares definitivos serão escolhidos por especialistas da prefeitura.

A secretária de Meio Ambiente de Milão, Chiara Bisconti, diz que o projeto se integra aos planos da prefeitura de tornar a metrópole mais verde: "É uma contribuição para a biodiversidade no centro."


Poucas picadas

O Castelo Sforzesco, de Milão, é um dos locais que acolherão colmeias

Michele Tagliabue, da associação Milleapi, explica que o ambiente urbano é muito apropriado para as abelhas: "Aqui não há os inseticidas que são usados na agricultura. Além disso, as cidades tendem a ter um clima mais ameno, o que propicia um período de atividade biológica mais longo do que nas áreas rurais".

O apicultor diz que os moradores não precisam ter medo das abelhas: "Não se tratam de vespas, que são carnívoras e tendem a picar mais. E nós podemos escolher raças de abelhas com linhas genéticas menos agressivas para povoar as colmeias urbanas".

Cada teto escolhido deverá receber seis colônias de abelhas e 5 quilos de cera biológica para iniciar o projeto, assim como os apetrechos necessários para retirar o mel produzido. O produto será recolhido e levado para um centro de apicultura próximo a um dos principais parques da cidade, o Parco Sempione.

O objetivo do projeto é também aumentar a população de abelhas na Itália. "Registramos uma queda no número de abelhas pelo uso errado de inseticidas rurais, por mudanças climáticas e por doenças epidêmicas", diz o especialista Giacomo Lorenzini, professor da Universidade de Pisa.
"O problema não atinge tanto as abelhas produtoras de mel, mas está afetando boa parte das 950 espécies de abelhas que abitam o país", afirma.

 Fonte: BBC Brasil

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Lionel Gonçalves, criador do 'Bee or not to be', luta contra o extermínio das abelhas

Professor revela que o problema pode afetar produção de alimentos


Programa do Jô
O apresentador Jô Soares entrevistou o professor aposentado da USP, Lionel Gonçalves, que comentou sobre “síndrome do colapso de colônia”, que está afetando a vida das abelhas em todo o mundo. “Ela corresponde ao desaparecimento das abelhas”, contou.
Essa síndrome foi diagnosticada nos Estados Unidos e sua principal causa é o uso de um pesticidade nicotinóide (à base de nicotina), cujo efeito pode ser devastador na abelha: ela sai da colmeia e “se esquece” de voltar, o que ocasiona sua morte e o definhamento progressivo da colmeia.
Ainda segundo Lionel, cerca de 80% da flora depende diretamente da polinização das abelhas e até 70% dos alimentos, que compõem um café da manhã completo, poderiam desaparecer em poucos anos se as abelhas se extinguissem.
Lionel Gonçalves criou o movimento “bee or not to be” para alertar as autoridades e o público em geral sobre o problema. “Uma previsão catastrófica de Einstein falava que, se um dia, as abelhas desaparecessem da natureza, os homens desapareceriam em seguida”, revelou.
Fonte: http://gshow.globo.com/programas/programa-do-jo/O-Programa/noticia/2014/04/lionel-goncalves-criador-do-bee-or-not-to-be-luta-contra-o-exterminio-das-abelhas.html

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O Prof. Dr. Lionel Segui Gonçalves será um dos palestrantes da VII ExpoMel, em Meruoca-CE

Mais informações no site:
http://www.expomel.com.br/palestrantes/

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Pesquisa de cearenses sobre polinização de soja é referencia pela comunidade européia

Uma noticia que orgulha os brasileiros, especialmente os cearenses. Vejam a matéria que a Science for Environment Policy (Ciência para a Política Ambiental), que é uma organização da Comissão Europeia que identifica e aponta aos países membros resultados de pesquisas consideradas importante neste aspecto, fez a respeito de um artigo publicado em 2013 que é fruto de uma tese de doutorado do Dr. Marcelo de Oliveira Minfont, orientada pelo Prof. Dr. Breno  Magalhães Freitas da Universidade Federal do Ceará.

Acesse a matéria pelo link abaixo:
http://ec.europa.eu/environment/integration/research/newsalert/pdf/367na1.pdf

sexta-feira, 4 de abril de 2014

II Ciclo de seminário

O II ciclo de seminário ocorreu no dia 27 de março de 2014, o tema central foi "A Biologia da Abelha", dividido em oito subtemas.
Dentre os palestrantes havia um doutor, alunos de mestrado da Universidade Federal do Ceará e integrantes do Grupo de Pesquisas com Abelhas Polinização.

O evento teve como público alvo alunos e professores das ciência agrarias e biológicas, sendo importante para  despertar o interesse cientifico sobre o tema "abelhas e polinização", e também apresentar a programação da VII ExpoMel.
Foi realizado por membros do GPAP, com o apoio do curso de Zootecnia da UVA.

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